Leite vegetal como fonte de proteína para o ganho de massa muscular

A proteína é um importante nutriente que atua em quase todos os órgãos, músculos e tecidos. Essencial para a manutenção da massa muscular e para o trabalho de hipertrofia quando aliada aos treinos de musculação, por exemplo, a proteína tem como umas das fontes mais populares o leite animal. Porém, o item pode ser facilmente substituído pelo vegetal em praticamente tudo, com a vantagem de ser ainda mais nutritivo e totalmente natural.

“Só para se ter uma ideia, as bebidas produzidas com grãos, oleaginosas ou cereais têm as mesmas propriedades benéficas que são encontradas nos alimentos convencionais, como carboidratos, lipídios e proteínas, só que de forma mais saudável”, explica a nutricionista Alessandra Luglio. 

Entre as bebidas vegetais, com exceção da soja, o leite de castanha de caju é o mais proteico, apresentando 3,3 gramas de proteína por copo. Mas, além da castanha, há outras opções disponíveis no mercado que são mais fortificadas, a exemplo da bebida Mixed Nuts da A Tal da Castanha, composta por proteína de ervilha, além de cálcio e um mix de castanha de caju, amêndoa e castanha do pará.

A mistura de origem vegetal garante sete gramas de proteína em um copo de 200ml, sendo superior ao leite animal com seis gramas na mesma medida. A bebida também não tem colesterol e apresenta baixíssimo teor de gordura saturada. O consumo de bebidas vegetais também pode auxiliar quem precisa perder peso, já que uma das funções da proteína é contribuir para a saciedade.

As opções também são excelentes para quem deseja iniciar um estilo de vida plant-based onde são priorizados alimentos de origem vegetal na sua forma mais natural, frescos e minimamente processados sem o uso de aditivos artificiais como conservantes, corantes e aromatizantes.

Aumento do consumo de alternativas vegetais

A grande maioria dos brasileiros prefere consumir alternativas vegetais em casa, seja ao cozinhar ou pelo delivery. O dado faz parte de uma pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da organização The Good Food Institute Brazil e com o apoio de 11 empresas de alimentos. 

O levantamento foi feito com 2 mil pessoas a partir de 18 anos, selecionadas por cotas de gênero, idade e regiões do país, de todas as classes sociais. O trabalho ainda mostrou que 50% das pessoas entrevistadas em 2020 afirmaram que estavam diminuindo o consumo de proteínas animais e substituindo esses produtos por proteínas alternativas, a exemplo dos leites vegetais.

Em uma dieta à base de plantas, a proteína também pode ser encontrada em leguminosas como feijão, lentilha, grão-de-bico, tofu, quinoa, ervilha, nozes, espinafre, aspargo e brócolis.

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