Vice-presidente da CSGIN acredita que academias serão aliadas da população pós-coronavírus

O vice-presidente da Câmara Setorial de Equipamentos para Ginástica da ABIMAQ, Ricardo Castiglioni, participou, no dia 30 de junho, de uma transmissão ao vivo com representantes da Fitness Brasil, empresa que atua no desenvolvimento do mercado fitness e bem-estar com educação, networking e negócios, e falou sobre a indústria do fitness e suas transformações para o exercício e bem-estar.

 Questionado sobre os impactos da pandemia do coronavírus no setor e quais serão as mudanças adotadas pelos donos das academias, Castiglioni acredita que nada será como antes e todos terão que indistintamente se reinventar. Ele defende que a questão do contato físico será um pouco complicada daqui para frente.

 O vice-presidente da CSGIN disse que haverá uma grande preocupação com a disseminação de qualquer tipo de vírus nesses ambientes, as máquinas terão que ser menos complexas e deverão estar de acordo com o que é ecologicamente correto.

 Outro ponto destacado pelo executivo ressalta que, pós-pandemia, o mercado fitness será um elemento auxiliar para trabalhar em paralelo com a saúde física, desde uma criança até um idoso. “Que ele não seja voltado ao quesito beleza, pois já existe a indústria dos cosméticos pra isso. Se as pessoas ouvirem os professores nas academias, verão que eles podem ajudar na saúde e com isso terão menos dependências dos hospitais, clinicas e até do INSS”.

 Preocupado com a saúde financeira dos representantes das academias, Castiglioni comentou sobre a composição de custos em cima dos equipamentos e lembrou que os impostos levam grande parte do que representa o preço final dos produtos. “Se relacionarmos nossos serviços aos cuidados com a saúde, ganhamos mais compreensão em nossos apelos junto aos órgãos governamentais para redução de impostos e teremos preços mais adequados”.

 E quanto à postura dos profissionais junto aos freqüentadores das academias, Castiglioni defendeu que essas empresas não têm alunos e sim clientes, e eles devem ser bem tratados e receber uma prestação de serviço adequada.

Posso ajudar?