A comparação – ou podemos até mesmo dizer – a “rivalidade” entre musculação e exercícios aeróbicos para a perda de peso é uma controvérsia que acaba sendo sempre resgatada. Na realidade, a fisiologia do exercício responde claramente esta dúvida, desde que as informações para uma eventual comparação sejam corretas. Primeiro, temos que considerar uma premissa absolutamente lógica.
A perda de peso é sempre o resultado de uma “queima” de substratos (principalmente gordura e carboidratos) cuja magnitude podemos quantificar física e biologicamente. Trata-se sempre de um processo de transformação de energia. A energia química armazenada nos nutrientes é transformada em trabalho no processo contráctil dos músculos. Toda atividade física realizada tem uma “conta” a ser paga em termos de energia despendida. Esta “conta” pode ser “paga” durante e após a realização da atividade.
A grandeza da conta é estabelecida pela física, em unidades de medida de trabalho, ou transformada em unidades de energia a qual costumeiramente é expressa em calorias. No exercício aeróbico, devido à sua natureza de intensidade predominantemente moderada, a conta de energia é paga quase que totalmente durante sua realização. Entretanto, mesmo após o exercício aeróbico o metabolismo ainda fica aumentado alguns minutos para “terminar de pagar” a energia despendida.
Nos exercícios com pesos, por exemplo, a intensidade é muito elevada e a natureza do exercício é de solicitação localizada de determinados músculos. Porém, assim como no exercício aeróbico, existe também uma quantificação da energia despendida pelo cálculo do trabalho realizado. A “conta”, entretanto, não é “paga” em sua totalidade durante o exercício. Pelo contrário, ela vai ser paga durante bastante tempo depois. O que dá origem ao conceito de que os exercícios com pesos fazem o metabolismo permanecer aumentado por muito mais tempo.
Agora, se a questão for comparar as duas modalidades na eficiência para perder peso, o que vai valer não é quando o metabolismo fica aumentado, e sim qual é a magnitude da “conta” energética.
Em que situação se gastou mais energia: na caminhada, corrida ou na realização de um circuito de aparelhos de musculação? A resposta vai depender da análise adequada da intensidade e duração das duas situações e não do pressuposto de que uma modalidade é melhor que a outra.
Fonte: eu atleta
Você pode gostar
-
Claro apresenta a etapa de Campinas da Girl Power Series
-
1º Passeio Ciclístico do Casqueiro – Bike é Vida está com inscrições gratuitas abertas
-
Planeta Run Series: últimas vagas para primeira etapa
-
Participantes da LIVE! RUN XP em São Paulo vão usar camisetas com poliamida tecnológica na corrida
-
Salvador recebe Netshoes Run, pela primeira vez, em junho