No mundo do esporte, a nutrição apresenta um papel crucial no desempenho dos atletas. A escolha entre uma alimentação natural e uma alimentação artificial pode ter um impacto significativo não só na saúde, mas no desempenho e no rendimento esportivo. A quantidade de vitaminas e nutrientes absorvidos e os valores calóricos e energéticos são alguns dos principais pontos que impactam no dia a dia dos praticantes de atividade física de alta intensidade.
Mas qual a diferença entre esses dois tipos de alimentação e quais são seus impactos?
A alimentação natural é caracterizada pelo consumo de alimentos não processados ou minimamente processados, como frutas, legumes, grãos integrais, carnes magras e laticínios sem aditivos ou conservantes. Esse tipo de alimentação é rica em nutrientes essenciais, vitaminas, minerais e antioxidantes. Além disso, é geralmente baixa em açúcares adicionados, gorduras saturadas e alimentos industrializados.
“A escolha de uma alimentação natural tem uma série de benefícios que podem melhorar o desempenho esportivo. Somente com ela é possível encontrar as fontes necessárias para a construção muscular, recuperação e energia sustentada. Por exemplo, alimentos ricos em fibras são essenciais para auxiliar no controle do peso e digestão, pontos fundamentais para um atleta de alto rendimento” Isabela Xavier, nutricionista e coordenadora de Nutrição da Mombora, indústria de alimentos com ingredientes 100% naturais e nativos do bioma brasileiro.
Já a alimentação artificial é caracterizada pelo consumo de processados, fast food, refrigerantes, alimentos com alto teor de açúcar e gordura trans, além de suplementos alimentares sintéticos. Frequentemente ricos em calorias vazias, esse grupo é muito pobre em nutrientes e pode conter aditivos químicos prejudiciais à saúde.
Os efeitos negativos na saúde e no desempenho dos atletas são notórios, uma vez que alimentos processados e ricos em açúcar podem levar ao ganho de peso indesejado, aumento do risco de doenças cardiovasculares, redução da função imunológica e inflamação crônica. Esses fatores podem impactar diretamente o desempenho atlético, levando a uma menor resistência, recuperação mais lenta e menor capacidade de recuperação de lesões.
“É importante ressaltar que cada atleta é único e pode responder de forma diferente à alimentação. Por isso, é muito importante que cada esportista faça um acompanhamento constante com nutricionistas especializados em esportes para que o profissional possa indicá-lo a dieta a base de alimentos naturais que mais faz sentido, conforme o tipo de esporte praticado, o objetivo atlético e as preferências individuais”, ratifica Isabela Xavier, nutricionista e coordenadora de Nutrição da Mombora.
Em suma, alimentos naturais oferecem uma abordagem mais saudável e equilibrada para os atletas, fornecendo os nutrientes necessários para otimizar o desempenho esportivo. Evitar alimentos processados e priorizar alimentos frescos e nutritivos pode contribuir para uma vida mais saudável e sustentável, sendo a pessoa atleta ou não.
Você pode gostar
-
Nutricionista faz alerta para o consumo de isotônicos
-
Dietas de redes sociais: Especialista expõe os riscos de indicações generalizadas na internet e defende o cuidado individualizado para emagrecimento
-
Batata-Doce ou Batata-Inglesa: Qual é a Melhor para Emagrecer?
-
7 Alimentos que Potencializam o Desempenho nos Treinos
-
Especialista destaca atividades físicas que eliminam o estresse rapidamente