Não dá mais para ignorar o prejuízo que o sedentarismo causa na sociedade. Isto porque, associado a outros fatores de risco, o sedentarismo é causa para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis como diabetes, doenças cardiovasculares, cânceres e doenças respiratórias crônicas. Juntas, elas representam mais da metade das mortes no Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Para levantar esse debate, os Conselhos Federal e Regionais de Educação Física promovem, pelo terceiro ano consecutivo, o Abril Verde: mês de combate ao sedentarismo – aproveitando o Dia Mundial da Atividade Física (6 de abril) e o Dia Mundial da Saúde (7 de abril). A campanha traz, durante todo o mês de abril, informações sobre o sedentarismo, como seus impactos em diversos aspectos da saúde física, mental, social e financeira do país.
Sim, financeira. As mortes prematuras e evitáveis carregam um custo não apenas humano, mas também econômico. Um estudo calculou que o gasto do SUS apenas com internações decorrentes do sedentarismo é de R$300 milhões ao ano. Logo, não há dúvidas: prevenir é melhor e mais econômico do que remediar. Ao mesmo tempo, mundialmente, investir 1 dólar por pessoa em saúde pode salvar 7 milhões de vidas até 2030, como indica a OMS.
Isto porque a relação da inatividade física com o adoecimento é incontestável. Uma pesquisa do SESI de 2023 revelou que os problemas de saúde quase dobram entre os sedentários. Ao mesmo tempo, 72% das pessoas se exercitam com frequência, não tiveram problemas de saúde no ano anterior em que a pesquisa foi realizada.
Mas se o sedentarismo é tão prejudicial, por que as pessoas simplesmente não se exercitam? A verdade é que não basta querer. Numa sociedade desigual, existem marcadores sociais que limitam – e até inviabilizam – o acesso de certos grupos ao estilo de vida ativo: classe social, gênero, escolaridade, entre outros.
Chamar a atenção para esses recortes sociais é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas eficazes no fomento da atividade física, como defende o Prof. Claudio Boschi, presidente do CONFEF: “É preciso enfrentar o sedentarismo considerando as dificuldades sociais que cada grupo enfrenta”.
Essas barreiras adoecem – literalmente. Por si só, o sedentarismo é considerado uma doença. O remédio? Não há outro: atividade física. Se praticada de maneira regular e sob orientação do profissional de Educação Física, é fator de prevenção e controle de doenças e beneficia ainda a saúde mental, prevenindo o declínio cognitivo, depressão e ansiedade.
Por isso, o CONFEF conta com cada cidadão para ajudar a divulgar essa ideia. Faça sua parte: acesse nossas mídias sociais (@confef), compartilhe publicações e dialogue sobre o assunto. Promova ações na sua academia, no seu condomínio, na sua família. E jamais se esqueça de ser o exemplo. Calce os tênis e busque um Profissional de Educação Física, porque ficar parado não é uma opção
Saiba mais sobre a campanha em abrilverde.com
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