O mel é o produto mais conhecido e consumido entre os que são produzidos pelas abelhas, mas está longe de ser o único composto que essas pequenas operárias da natureza fazem em suas colmeias. Outro importante alimento fabricado por elas é a própolis, uma substância natural, que tem sido testada para prevenção e tratamento de uma série de doenças.
Um estudo conduzido por um grupo de pesquisadores ligados a universidades da cidade de Barcelona, na Espanha, publicado na plataforma PubMed, ligada à Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, investigou o papel da própolis contra uma das doenças sazonais mais comuns, o resfriado.
A própolis é produzida pelas abelhas a partir de resinas e bálsamos de plantas e troncos, com a função de proteger a colmeia contra possíveis invasores, como formigas, e de micro-organismos, como fungos e bactérias. Por conta disso, algumas substâncias presentes neste produto, como seus flavonoides, dão ao composto um alto poder antioxidante e anti-inflamatório, e propriedades antibacterianas.
É importante reforçar, porém, que os estudos ainda estão em fases iniciais e precisam passar por diversas etapas de validação. Mas os primeiros resultados são bastante animadores. A própolis demonstrou que pode diminuir os níveis de citocinas inflamatórias, ajudar na redução de edemas, que causam inchaços na garganta, e impedir o influxo de células inflamatórias nas mucosas.
O outono e o inverno são testes de fogo para a imunidade e para o sistema respiratório. O primeiro, que une a baixa umidade relativa do ar, causada pela ausência de chuvas, com mudanças repentinas de temperatura, aumenta o aparecimento de uma série de problemas, como rinites, sinusites e outros distúrbios alérgicos.
O frio do inverno, por sua vez, costuma confinar as pessoas em locais apertados, em geral, fechados, e com pouca circulação de ar, como escritórios com janelas fechadas e o próprio transporte coletivo. Por conta disso, esse é o período do ano com maior incidência de doenças respiratórias, como gripes e resfriados.
“Sempre é importante manter a calma e ter bastante cautela quando falamos sobre resultados preliminares de estudos, principalmente quando determinado produto ainda não foi testado em humanos. Mas como se trata de uma pesquisa randomizada, com duplo cego, controlada por placebo e que pode ser escalada para testes em humanos, com alguma dose de cuidado, podemos nos animar com o saldo prévio das pesquisas feitas na Espanha”, diz Daniel Cavalcante, doutor em Tecnologia de Alimentos e CEO da Baldoni.
“Portanto, encaro os resultados como encorajadores, por colocarem a própolis como uma alternativa promissora no tratamento de resfriados já nos estágios iniciais”, destaca o executivo.
Em seu mix de produtos, a Baldoni, líder do mercado nacional de produtos derivados de mel e pioneira no gerenciamento desta categoria, conta com extratos de própolis silvestre e de própolis verde. A variedade silvestre do composto é produzida pelas abelhas a partir da seiva das árvores, caules e folhas de plantas genuinamente brasileiras. É rica em vitaminas, aminoácidos e bioflavonóides – esses últimos, também conhecidos popularmente como “vitaminas P”, são compostos importantes para o bom funcionamento do organismo.
Já a própolis verde é produzida na colmeia a partir da resina do Alecrim-do-campo e contém mais de 70 substâncias benéficas ao organismo, como o artepillin-C, substância que está sendo pesquisada como um possível tratamento para diversas doenças, incluindo o câncer.
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